terça-feira, 1 de abril de 2008

Assento da cidade luz

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Paris é uma das cidades mais visitadas do mundo. O bairro de Saint-Germain-des-Prés foi um dos pontos preferidos da boemia artística e da elite intelectual em Paris. Durante os anos pós-Segunda Guerra esse carrefour reunia mais filósofos do que garçons. O fenômeno foi tal que todos sentiam-se inteligentes e a reflexão coletiva tornou-se tão visível quanto a fumaça das máquinas de café. Essa cristalização da inteligência em um local preciso provocou o aparecimento de uma atmosfera particular e de uma moda lançada no mundo inteiro.


Nunca houve na história de Paris uma tal densidade de paixão intelectual e de criação poética. Bastava andar na rua para esbarrar em personalidades como Antonin Artaud, Jacques Prévert, Tristan Tzara, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Em Saint-Germain-des-Prés houve um encontro entre o charme de um cenário, que favoreceu a convivência entre os escritores, e uma nova filosofia, o existencialismo. A fidelidade de Sartre ao bairro fez que esse movimento girasse em torno de três estabelecimentos : a Brasserie Lipp, o Les Deux Magots o Café de Flore.

Construído sobre a antiga abadia de Saint-Germain-des-Prés o Café de Flore abriu suas portas em 1885. A conclusão das obras do boulevard Saint-Germain e as disputas politicas da época (Ação Francesa, Caso Dreyfus) renovaram a clientela e deram vida nova a esse ponto de encontro, de debates e de confrontos. Aos poucos a literatura se instalou no Flore. Guillaume Apollinaire adotou o café onde encontrava seus amigos André Salmon e André Rouveyre, colaboradores da revista Les Soirées de Paris. Em 1917, mesmo ano em que inventou a palavra surrealismo, Apollinaire apresentou Philippe Soupault à André Breton e Louis Aragon no café.

No final de Primeira Guerra Mundial e apesar da morte de Apollinaire, a reputação do Café de Flore já estava solidamente estabelecida. No Flore, Tristan Tzara comandou reuniões do movimento Dadá. Os editores frequentavam regularmente o local que em 1939 tinha se tornado um dos melhores observatórios da atividade literária da época. No início de 1942, um antigo cliente, Jean-Paul Sartre se refugiava no café para escrever O Ser e o Nada, considerada a obra fundamental da teoria existencialista. Diz a lenda, que muitos escritores redigiram suas obras no café por ser um dos únicos lugares aquecidos de Paris durante a guerra.

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